Bruno riu:
— Então é alguém próximo, com certeza.
Tomás ficou boquiaberto. Depois de um bom tempo, ele soltou:
— Bruno, você... Sabe?
Bruno apenas sacudiu a cinza do cigarro com os dedos longos. Como não saberia? Desde que Helena foi reconhecida pela família Cunha, o favoritismo de Tomás por ela era tão evidente... Só a Harley, distraída, não percebia, enquanto todos os outros sabiam, mas fingiam ignorar. Afinal, passado era passado.
Bruno brincou:
— Daqui pela frente, se contenha mais, não seja tão óbvio!
Tomás ficou vermelho, inventou uma desculpa e voltou para o quarto.
O silêncio retornou. Bruno olhou a noite escura, tragando devagar, pensando no passado e no futuro... Pensando em Helena, na família Lima, no destino de todos. Seu coração estava em ebulição.
A sensação de estar de volta era maravilhosa!
Depois de dois cigarros, ele voltou ao quarto, se lavou rapidamente e se deitou ao lado de Helena, puxando a mulher para os braços.
...
Enquanto uns se alegravam, outros sofriam.
No