Sede de vingança...
Isabella Duarte Ricci
Após o fogo ser cessado, eu, meus filhos, minha família, fomos para minha mansão, minha mãe sempre esteve ao meu lado, mas eu estava devastada, disse que ia tomar um banho, mas fui para meu quarto e lá desabei.
A chuva parecia um caos, contra as janelas do meu quarto, como se quisesse me lembrar que o mundo seguia, enquanto o meu estava desmoronando. Sentei-me no chão frio do quarto, as costas pressionadas contra a parede, os braços em volta dos joelhos como se pudesse me proteger da dor que me consumia por dentro.
Chorava sem parar. E não era um choro contido, elegante. Era um choro cru, desesperado, rasgando minha garganta e lavando meu rosto. Sentia como se estivesse me dissolvendo ali mesmo, aos pedaços, cada lágrima carregando uma parte de mim que eu nunca mais teria de volta.
A porta do meu quarto rangeu. Ouvi passos, mas não ergui os olhos. Não precisava. O perfume amadeirado, o silêncio respeitoso, o calor que se aproximava, era ele. Ares.
Sem dizer u