No meio da dor, há amor...
Isabella Duarte Ricci
O telefone tocou, enquanto eu ainda estava nas casas pela região procurando por Dimitri. Eu sabia que não era uma ligação comum. Algo dentro de mim se apertou, a mesma sensação do tic-tac da bomba relógio que eu carregava no peito, pronta para explodir a qualquer momento.
Peguei o celular, na tela, o nome da minha irmã: Aurora.
— Isabella — a voz dela veio fraca, quase quebrada —Encontramos a babá.
O silêncio do outro lado da linha parecia sugar todo o ar do meu corpo.
— Aurora, Como? Onde?
Ela engoliu o choro.
— Ela estava tentando fugir. Disseram que ia para o aeroporto, mas foi tarde demais. Alguém a envenenou. Encontraram ela desacordada no apartamento. Não resistiu.
O mundo ao meu redor pareceu desabar em um único instante.
Minha garganta secou, o coração acelerou como se quisesse pular para fora do peito.
— Quem faria isso? Por quê? — minha voz falhou.
— Ainda não sabemos. Mas temos que ter cuidado, Isa. Isso é muito sério. A babá sabia demais, t