O ar dentro do sedan de luxo parecia elétrico. O jogo de poder no leilão, a vitória silenciosa sobre o rival, tudo culminou naquele momento, com eles se movendo pela noite de São Paulo.
Ele se virou para encará-la, o rosto sério, mas os olhos queimando com uma promessa.
— Você é perigosa, Isabella Clark — ele disse, a voz baixa e rouca. — Você não tem ideia do que fez esta noite. Você me mostrou como pensa. E agora, eu quero mais.
Ele se aproximou, o perfume caro dele envolvendo-a. Ela pensou que ele a beijaria. Mas ele parou, os lábios a centímetros dos dela.
— E agora... — ele sussurrou. — Acho que merecemos uma comemoração.
Ele falou com o motorista, a voz firme, mas nunca quebrando o contato visual com ela. — Mude o destino. Para a minha casa.
O coração de Isabella deu um salto. Pânico. Mas por baixo do pânico, sua mente analítica disparou. Ir para a casa dele, para o território dele, nos termos dele, depois de uma vitória que fora dela? Não. Aquilo não era uma comemoração. Era um