O beijo de Pedro no pulso de Isabella foi um trovão silencioso que ecoou por todo o salão. Lúcia e Rafael recuaram, a derrota clara em seus rostos, mas a batalha tinha acabado de criar uma nova frente de guerra. O gesto, tão público e reverente, não passou despercebido. Pelo contrário. Foi como jogar gasolina num incêndio.
Flashes de câmaras começaram a explodir discretamente das extremidades da sala, os telemóveis dos convidados erguidos para capturar o momento. Um zumbido intenso tomou conta do ambiente. A história da noite já não era sobre a cimeira de tecnologia; era sobre o rei do mundo corporativo a curvar-se perante a sua rainha misteriosa.
Pedro sentiu a mudança no ar. E sentiu os olhares. Dezenas deles. E não eram mais apenas de curiosidade. Eram de cobiça. Homens, cujos nomes valiam milhares de milhões, não conseguiam desviar os olhos de Isabella. E como poderiam? Naquele vestido verde-esmeralda, ela era uma visão. O tecido líquido agarrava-se ao seu corpo esbelto, um corpo