Giovanni Bianchi
Eu a observo dormir em meus braços, os traços delicados do rosto dela suavizados pelo sono tranquilo. Os cabelos estão espalhados pelo travesseiro, e seus lábios entreabertos soltam respirações suaves que parecem me acalmar e me provocar ao mesmo tempo.
Maldita garota. Ela não deveria estar aqui, tão vulnerável, tão… minha.
Não entendo o que é isso que se agita dentro do meu peito. É como um soco traiçoeiro, algo que me consome de dentro para fora e me deixa completamente fora de controle.
Eu deveria me levantar e simplesmente ir embora. Cortar essa loucura pela raiz e esquecê-la. Mas algo me prende. Algo que não consigo nomear, mas que me obriga a continuar observando-a como se eu precisasse me certificar de que ela está bem.
Minha mão desliza suavemente por seus cabelos, e sinto o seu corpo inteiro reagir a esse simples toque. Como se tocar Sophia fosse tão necessário quanto respirar.
Droga!
Irritado, me afasto dela e deslizo para fora da cama, sentindo a necessidad