Sophia se deitou devagar, ainda ofegante, o corpo deslizando na água quente como seda escorrendo por mármore. As pernas ainda tremiam. O interior ainda pulsava com os ecos do último orgasmo, e mesmo assim, ao ouvir a voz grave e rouca de Giovanni dizer que ainda não havia terminado com ela, um arrepio percorreu sua espinha.
Ela sabia o que aquilo significava. Aquilo não era apenas sexo, era rendição.
A cabeça repousava contra a borda acolchoada da banheira. Seus seios emergiam da água, rígidos, com os mamilos rosados endurecidos pelo contraste de temperatura e desejo. Os cabelos, antes presos, estavam soltos agora, pesados pela umidade, caindo pelos ombros com sensualidade descuidada. Os olhos verdes, meio fechados, buscavam o dele e encontraram não apenas desejo, mas alg