O jantar seguia… ou pelo menos deveria seguir, se não fosse pela tensão absurda que preenchia o ar entre eles. Aquele restaurante privado, requintado, iluminado por luz baixa e rodeado por paredes de vidro, parecia um mero pano de fundo para um jogo que já não tinha mais regras.
Giovanni segurava a taça de vinho com elegância, mas seus olhos não deixavam o corpo da mulher à sua frente por um segundo sequer. Ela era, simplesmente, a visão mais pecaminosa que ele já tinha visto na vida.
O vestido vermelho, aquela maldita obra-prima que ele mesmo mandou entregar, parecia ainda mais indecente sob a luz âmbar do restaurante. As alças finas, o tecido que moldava o corpo, a fenda que, de vez em quando, revelava mais do que qualquer homem deveria ver… qualquer