O ar da noite estava mais frio quando Giovanni e Sophia saíram do cassino. A luz artificial do prédio brilhava atrás deles, mas nada parecia capaz de iluminar o silêncio pesado que se instalou entre os dois. Giovanni segurava sua mão, os dedos entrelaçados com os dela de maneira firme e possessiva enquanto caminhavam até o carro.
Nenhuma palavra foi dita. Giovanni estava tenso, a mandíbula travada e o olhar fixo à frente. Sophia sentia o peso daquilo, mas não sabia como romper o gelo que parecia envolvê-los. Talvez fosse o olhar insistente do homem na mesa da roleta, talvez fosse a maneira como ela havia se divertido com Antonieta, longe do controle dele. Ou talvez fosse simplesmente a maneira como ele dominava cada ambiente e queria dominá-la também.
Quando e