O elevador descia devagar, mas para Sophia, era como estar em queda livre.
Cada número que se apagava no visor luminoso era uma ferida que se abria em silêncio. Como se cada andar deixado para trás levasse consigo mais um pedaço do que restava dela. O corpo doía, mas não era dor física. Era uma dor surda, cravada em seu peito, rasgando suas entranhas como lâminas invisíveis.
A dor de ter sido deixada. De ter sido descartada. De ter sido… amada por alguns instantes e, logo em seguida, renegada como se fosse apenas um capricho passageiro.
“Nosso contrato está encerrado.”
As palavras ecoavam como um sussurro cruel em sua mente. Ela sabia que por mais que tudo não passasse de um contrato, no fundo, ela acreditou que conseguiria entrar no coração de Giovanni, mas ele apenas deixava claro que ela era apenas mais uma mulher na sua cama, na sua vida.
Ela apertou os braços contra o próprio corpo, tentando se manter inteira. Tentando não explodir dentro daquele cubículo metálico. O vestido cob