O impacto foi brutal.
O silêncio que se seguiu não era de surpresa, mas de negação. Como se o próprio mundo parasse de girar. Como se, por um segundo, o universo tivesse parado de respirar.
Giovanni não se moveu de imediato. Apenas ficou ali, encarando Sophia como se ela tivesse dito o mais imperdoável dos pecados.
— Eu amo você. — ela repetiu, com a voz firme, mesmo tremendo por dentro.
Então ele se moveu.
A cadeira atrás dele tombou com violência, batendo contra o chão de mármore como um trovão. Os olhos dele queimavam como brasas, mas não era paixão, era fúria, dor.