O Restaurante Zéphyr era um templo reservado para os poderosos. Um santuário onde negócios sujos eram feitos com um sorriso cortês e acordos eram selados com toques de taças de cristal.
Ali, os fracos não tinham espaço. Ali, Giovanni Bianchi reinava.
Mas naquela tarde, ele não tinha olhos para ninguém, exceto para a mulher sentada à sua frente.
Sophia. Aquela que, sem saber, carregava nas mãos delicadas o poder de destruir o mundo dele.
Ela vestia um vestido preto justo, com as costas nuas, uma fenda alta que revelava suas pernas perfeitas, e um brilho discreto que fazia sua pele reluzir como porcelana aquecida. O cabelo solto, em ondas suaves, roçava