Sophia despertou devagar, a luz suave da manhã filtrando-se pelas enormes janelas do quarto. Espreguiçou-se sob os lençóis de linho macio e, ao virar o corpo, seu coração quase parou.
Giovanni estava ali, adormecido ao seu lado.
Por um instante, Sophia nem ousou respirar. A visão dele, tão rara, tão inesperada, a fez prender o fôlego. O rosto másculo descansava sobre o travesseiro, os traços relaxados, livres da máscara fria e impenetrável que ele usava acordado. Os cabelos loiros estavam bagunçados de um jeito irresistível, o queixo quadrado salpicado pela sombra dourada da barba por fazer.
Giovanni parecia… humano. E não o bilionário dominador e inalcançável que ela conhecia.
Sophia sorriu sem perceber, e seu peito ficou aquecido com uma ternura que doía. Sem pensar, aproximou-se devagar. Levantou a mão e, com a ponta dos dedos, traçou a linha forte de seu maxilar, o contorno perfeito dos lábios entreabertos. Sentiu o coração acelerar de um jeito quase doloroso. Fechou os olhos, te