Quatro Dias Sem Giovanni
Quatro dias, noventa e seis horas.
Esse foi o tempo que se passou desde que Sophia deixou a suíte de Giovanni com a cabeça erguida e o coração sangrando em silêncio.
Durante quatro dias, ele não a procurou. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação, nada!
E mesmo que tivesse prometido a si mesma que não esperaria, que seguiria em frente com dignidade, a verdade era que todo amanhecer sem sinal dele a feria mais do que o anterior.
Sophia não chorava.
Mas havia uma tristeza silenciosa cravada em seus olhos, como se cada sorriso contido, cada silêncio prolongado, fosse uma prece muda para suportar a ausência dele.
Sua rotina começava cedo.
Todos os dias, às 6h30, ela estava de pé. Vestia o uniforme simples da lavanderia comunitária onde trabalhava, prendia os cabelos em um coque desajeitado e preparava um café rápido antes de despertar Hanna.
Na lavanderia, os dias passavam entre vapor, cestos de roupas e cheiros misturados de sabão e amaciante. A cada camisa dobrada, a