A madrugada se despedia lentamente do céu, tingindo o quarto com um tom âmbar que filtrava pelas cortinas semi abertas. Lá fora, o silêncio era interrompido apenas pelo canto discreto dos primeiros pássaros, mas dentro do quarto, o mundo inteiro parecia conter-se em dois corpos entrelaçados sob lençóis amarrotados e respirações suaves.
Giovanni acordou antes do sol se erguer por completo, o corpo ainda colado ao de Sophia. Estava deitado de lado, uma das mãos repousando sobre a curva da cintura dela, e o rosto a poucos centímetros do pescoço delicado que exalava o perfume doce da noite anterior, uma mistura de sabonete suave e suor saciado.
Ela dormia profundamente, com os lábios entreabertos e o rosto relaxado em serenidade. A luz da manhã tocav