O sol da manhã atravessava as cortinas claras do quarto, tingindo o espaço com um tom suave de dourado. Sophia abriu os olhos devagar, ainda sentindo a exaustão da noite anterior pesando em seus músculos. A inauguração da nova cafeteria foi um sucesso absoluto. A música boa, risos, e muitos olhares… especialmente sobre ela.Mas agora, tudo parecia distante, como se tivesse ocorrido em outra vida. Hoje era um novo dia. E nele havia apenas uma coisa em sua mente:Giovanni.Sentou-se na cama lentamente, os lençóis deslizando por seu corpo ainda quente do sono. Um arrepio percorreu sua espinha ao lembrar da mensagem dele. “Amanhã. Às 20:00 horas, não se atrase”Não havia assinatura, não havia perguntas. Apenas uma ordem e ela havia respondido que estaria lá. Mas onde seria? O corpo reagiu antes da razão. Seus mamilos enrijeceram sob a camisa fina que usava para dormir, e um calor sutil se instalou entre suas pernas. Mordeu o lábio inferior, tentando conter a onda de excitação que crescia
O relógio marcava 19h57 quando o som grave do motor de um carro de luxo ecoou pela rua estreita do bairro modesto onde Sophia morava. O veículo preto, de linhas elegantes e janelas escuras, parou diante da casa com precisão cirúrgica, como se cada segundo e cada movimento tivesse sido ensaiado.Sophia estava sentada na beira do sofá, com as pernas cruzadas, as mãos repousando sobre o colo e o coração em um ritmo descompassado. Os cabelos estavam perfeitamente soltos sobre os ombros, e o vestido perolado de seda moldava seu corpo com uma perfeição quase pecaminosa. O perfume suave e envolvente que ela havia escolhido parecia dançar no ar ao seu redor.Ela ainda não havia recebido nenhuma mensagem, nenhum comando, mas sabia que ele viria.E como se seu pensamento tivesse invocado o momento, o celular vibrou sobre a mesinha ao seu lado.“Saia!”Duas palavras foram suficientes para que seu corpo reagisse com um arrepio involuntário. Sophia se levantou de imediato, agradecendo mentalmente
Giovanni retirou a mão do meio das pernas de Sophia com a mesma lentidão e firmeza com que a havia tocado. Seus olhos a devoravam, intensos, sombrios, e agora tomados por uma decisão inabalável. Ela mal conseguia se manter de pé. O corpo trêmulo, a respiração descompassada. Ainda encostada à parede fria, sentia o toque dele queimando em sua pele, como se tivesse sido marcada por dentro.Sem dizer nada, ele entrelaçou os dedos aos dela e a puxou pelo corredor com passos decididos. O som dos saltos dela ecoava baixo no chão de madeira escura, enquanto passavam por ambientes modernos e sóbrios, tons neutros, linhas limpas, arte refinada e silenciosa. Tudo naquele apartamento era como ele: elegante, contido, perigoso.Mas havia uma porta diferente.No final do corredor, uma porta de madeira preta com uma maçaneta de ferro trabalhado. Giovanni parou diante dela. Tirou um pequeno chaveiro do bolso e destrancou a fechadura com um clique que soou mais alto do que deveria. O coração de Sophia
Sophia RomanoAs palavras dele ainda ecoavam no ar, promessas roucas que se entranharam na minha pele como tatuagens invisíveis.“Boas meninas corajosas… merecem ser recompensadas.”Não sei quanto tempo se passou desde que ele disse isso. Minutos? Horas? Ou apenas segundos? Não importa. Porque quando Giovanni fala, o tempo para. O mundo se curva ao redor dele. E eu… eu me desfaço.Meu corpo ainda estava marcado. As palmas dele haviam deixado mais do que vermelhidões; haviam deixado rastros de fogo, de desejo, de submissão. E o pior de tudo?Eu queria mais.Eu estava ajoelhada na cama, os joelhos cravados no colchão macio, os punhos apertando os lençóis como se aquilo fosse me manter sã. Minha respiração estava ofegante, meu coração? Era como um tambor que pulsava enlouquecido dentro do peito.— Está pronta? — ele perguntou, com aquela voz que era puro pecado.Assenti, mas minha voz não saiu. Só consegui baixar a cabeça, expor ainda mais a curva da minha nuca para ele, como uma oferend
Giovanni BianchiA porta do banheiro se fechou atrás de mim com um clique suave, abafando os sons do quarto, abafando o som do gemido de Sophia ainda ecoando na minha cabeça.Apoiei as mãos na pia de mármore, respirei fundo, tentando recuperar o controle. Mas não adiantava. Eu ainda sentia o corpo dela. Sentia o calor úmido que me envolveu como um convite infernal, os gemidos desesperados que ela tentou conter e falhou. E, acima de tudo, a forma como ela se entregou.Inferno.Minha pele ainda ardia, o corpo tenso, como se estivesse à beira de algo que eu não conseguia controlar e isso me irritava. Eu nunca perdia o controle, jamais.Mas ela… Ela me incendiava.Olhei a minha imagem no espelho. Os cabelos assanhados, o corpo tatuado cobrindo marcas de um passado que eu procuro esquecer. Fechei os olhos, deixando a água fria correr entre os dedos. Eu precisava apagar o fogo, pelo menos por fora. Porque por dentro, era tarde demais. Sophia havia me marcado. Não apenas com o corpo que eu
O silêncio do quarto era cortado apenas pelo som baixo da respiração de Sophia. A escuridão envolvia o ambiente, mas seus sentidos estavam em alerta. Ela abriu os olhos lentamente, sentindo o peso do cansaço em seus membros e, ao mesmo tempo, o calor ainda presente entre suas pernas. O lençol escorregava sobre sua pele nua, revelando o corpo marcado e ainda sensível.Ela estava sozinha.Giovanni não estava ali. O lado dele da cama estava vazio, frio.Sentou-se devagar, com o corpo ainda dolorido da sessão anterior. Sentia o ardor sutil em suas nádegas como um lembrete íntimo de quem era agora, de quem pertencia.E, apesar da leve dor, um calor crescia novamente dentro dela, misturado com a memória de ser tomada, punida, adorada… Subjugada.Desceu da cama, nua, os pés descalços tocaram o chão de madeira. Ao lado da cama, jogada com descuido, estava uma camisa de Giovanni. Ela a pegou, levou até o rosto e inalou o cheiro dele: amadeirado, selvagem, dominador. Vestiu a camisa, que caiu l
Giovanni sorriu, e em um movimento firme, abaixou sua calça apenas o suficiente. Com uma das mãos ainda segurando o quadril dela, guiou-se até sua entrada e a penetrou com lentidão cruel, como se saboreasse cada centímetro.Sophia gritou.Não de dor, mas de rendição.A sensação de tê-lo dentro de si novamente era mais do que prazer.Era retorno, reconhecimento, totalidade.— Boa menina. — ele murmurou, aumentando a velocidade das estocadas, cada uma mais firme, mais profunda, mais possessiva.A sala se encheu com os sons do desejo: os gemidos de Sophia, os grunhidos roucos de Giovanni, a respiração ofegante, o som do impacto de seus corpos em perfeita sintonia.Ele se inclinou sobre ela, a mão deslizando para seu peito, segurando-a firme, os lábios colados à sua orelha enquanto sussurrava:— Você é minha obsessão. Minha submissão perfeita. E agora… você vai gozar só quando eu mandar. Entendido?— S-sim… senhor… — ela respondeu, tremendo sob ele.Giovanni cravou os dedos em sua cintura
A porta pesada do The Black Room se fechou atrás deles, selando Sophia em um mundo que não lhe pertencia, mas que, de alguma forma, parecia ter sido feito para ela.Seu coração batia frenético contra o peito, não por medo, mas pela promessa do desconhecido. O ar era carregado, denso com uma eletricidade que parecia vibrar em sintonia com seu próprio corpo. O perfume amadeirado de Giovanni envolvia seus sentidos, um lembrete constante da presença dominante dele, enquanto sua mão firme a guiava com precisão, pressionando a base de suas costas nuas.Ela sentia o calor dele, a força silenciosa que exalava de cada movimento, de cada toque, de cada palavra não dita.— Confie em mim, Sophia. — A voz dele veio baixa, um sussurro grave que reverberou por sua espinha como uma promessa perigosa.Ela engoliu em seco, seus dedos tremendo levemente, mas não recuou. Porque, apesar do desconhecido, apesar da tensão quase insuportável entre eles, ela queria aquilo.O quarto era um santuário de control