— Essas são todas as informações que vocês têm? — Alexander questiona, os olhos analisando a parede de dados, imagens e registros que já havíamos revisado inúmeras vezes.
Mais de 24 horas haviam se passado.
E nada.
Nenhuma pista concreta. Nenhuma localização. Nenhuma maldita resposta.
— Eles não estão mais em Chicago. — meu pai solta, a voz rouca de exaustão. Seus olhos sondam Alexander com a desesperança de quem já começa a temer o pior.
— Se ainda estivessem, já teríamos encontrado. — Rodolfo completa, cruzando os braços, tenso. — Eles deixaram a cidade em um voo.
— Todos os voos que saíram de Chicago nesse intervalo já foram checados. — afirmo, mesmo sabendo que é o óbvio.
O óbvio que não nos levou a lugar algum.
Alexander suspira, esfregando o queixo.
— Aeródromos. — diz, num tom mais baixo, pensativo. — Pequenos, privados. Lugares onde o controle é falho ou manipulado. É ali que mora o problema. Investigar esses pontos sem levantar suspeitas... é complicado.
Silêncio.
Aquela sal