— Um atentado no centro de Chicago... e estavam atrás dela?
Meu pai estava frustrado. Isso era óbvio desde o momento em que entrei no escritório dele.
As mãos cerradas sobre a escrivaninha, os nós dos dedos esbranquiçados, a respiração contida como se segurasse uma explosão prestes a acontecer. A mandíbula travada revelava mais do que palavras poderiam dizer.
Ele queria me matar, e eu não lhe tirava a razão. Dessa vez, tínhamos uma grande bagunça bem na porta da nossa casa.
Todos os meios de comunicação noticiavam o ocorrido desde o início da manhã. Manchetes estampavam telas e jornais:
"Tentativa de roubo termina em tragédia no centro de Chicago"
"Seis mortos em troca de tiros em restaurante de luxo"
"Polícia investiga envolvimento com crime organizado"
A versão oficial dizia que se tratava de um roubo mal planejado. Um assalto que deu errado.
Mas nós sabíamos.
Aquela não foi uma tentativa de roubo.
Foi uma caçada.
Fria. Calculada. E com um alvo específico.
E o nome dess