A conversa com meu pai tirou um peso dos meus ombros. Embora a preocupação ainda me acompanhe como uma sombra teimosa, confio nele mais do que em qualquer pessoa neste mundo. Se ele disse que conseguiremos derrubar essa base, então eu acredito.
A Yakuza tem inúmeras ramificações espalhadas por diferentes cidades e países, mas nem todas são iguais.
Existem as bases públicas, onde o jogo sujo se disfarça de legalidade: clubes, empresas, galpões movimentados por segurança particular. Mas existem também os lugares que ninguém vê. Os centros reais de controle. Fortalezas ocultas até mesmo para os mais bem informados. E é exatamente numa dessas que eu estou escondido.
Essa base... não adianta saber onde fica. Não adianta apontar no mapa ou chegar armado até os dentes. Ali, só entra quem o líder permite. Nem mesmo alguns membros da própria organização sabem exatamente como chegar lá sem o caminho guiado. É um segredo vivo, guardado com sangue, juramentos e obediência cega.
Eu mesmo — Leonard