— Ana! — Bruno correu atrás de mim, pegou minha mão com firmeza, quente ao toque. Não sabia se era nervosismo ou o calor, mas sua palma estava suada. — Ana, não volte para o quarto da Dayane. Vai para outro quarto, por favor.
Por dentro, eu revirei os olhos. Ele ficou o tempo todo se controlando, mas o que estava pensando ainda eram aquelas coisas...
Tirei a mão de sua e não lhe dei atenção, achando que ele queria que eu voltasse para o quarto principal, mas então ouvi o que ele disse.
— Deixe a dona Rose ficar com a Dayane no quarto ao lado, devemos tratá-la como uma criança normal.
— O quê? — Eu pensei ter ouvido errado, então perguntei, quase sem acreditar.
— Como uma criança normal? — Eu parei, olhando para ele, incrédula. — Como você quer que eu a trate como uma criança normal?
— Ela não é tão frágil como você pensa. Confia em mim, eu entendo!
Eu dei um sorriso sem qualquer expressão, e a frieza na minha voz se tornou mais clara, como se toda minha paciência tivesse se esgotado.
—