— Você terminou de falar? — Bruno perguntou, com a raiva transbordando, e sem aviso, pegou o vaso de flores ao seu lado, lançando ele em direção a Gisele.
O vaso, vazio de flores, mas cheio de água, estourou contra a parede ao atingir a cabeça de Gisele, espalhando cacos de vidro e líquido por toda parte. Ela não teve tempo de se proteger, e, num piscar de olhos, seu rosto foi cortado pelos estilhaços de vidro, com o sangue começando a se formar em pequenas gotículas.
Ela gritou e tentou limpar o rosto, mas suas mãos já estavam feridas, e ao tocar na água, a dor foi tão intensa que ela mal conseguia conter os soluços, mal conseguindo respirar.
Gisele estava fora de si de raiva.
— Irmão! Foi a Ana quem quis ouvir isso! Antes você dizia que eu não ouvia o que ela falava, e agora que eu fiz o que ela disse, você vai dizer que eu estou errada? Por que você está me tratando assim? Eu sou a sua irmã, a que cresceu ao seu lado! E ela, a Ana, quem ela pensa que é!
Bruno a olhou com ódio nos ol