Quando desci as escadas, todos na Mansão à Beira-mar pareciam ter percebido algo, e logo começaram a se colocar à minha frente.
Elas buscavam desculpas tolas, até chegaram a me perguntar se eu queria preparar uma refeição para a Dayane, algo que ela gostasse, para levar até ela.
Dayane não estava bem de saúde, e sempre tinha um nutricionista especializado que cuidava das suas refeições diárias. Ela nunca precisaria que eu cozinhasse para ela.
Parei, fixando o olhar nas pessoas à minha frente.
— O Bruno mandou vocês me restringirem?
Elas trocaram olhares, em silêncio, e no fim, não disseram mais nada.
Eu franzi o cenho, fechei a expressão e, rapidamente, passei entre elas, fazendo meu caminho até o jardim. Luz já estava me esperando lá.
— Vamos para o hospital! — Assim que entrei no carro, ouvi Luz dizer.
Meu coração apertou. Hospital não é um lugar que inspire boas notícias. Sempre que alguém menciona um hospital, é porque algo grave está para acontecer. Além disso, Luz tinha falado