Antes, minha porta estava cercada por pessoas, e eu nem percebi quando o Bruno já tinha saído de seu quarto.
O quarto da Dayane ficava logo ao lado do de Bruno, então, imagino que tudo o que eu tinha acabado de dizer já tivesse sido ouvido por ele.
Mas e daí? Agora, só de olhar para ele, eu já sentia um desconforto enorme.
Havia muita gente ao redor, e eu não queria ter mais nenhuma discussão sem sentido com ele. Fechei os olhos e me preparei para abrir a porta e voltar para dentro.
Quando minha mão tocou a maçaneta, senti uma força repentina segurando meu ombro.
Os empregados ao redor, assustados com o homem que se aproximava rapidamente, se dispersaram e sumiram da nossa vista.
Eu me virei, e com um movimento rápido, afastei a mão dele que me segurava.
Usei força demais, e a palma da minha mão queimou com a dor. A parte de trás da mão dele estava quente, logo se tornando vermelha. Parecia que ele também não estava confortável.
Eu respirei fundo, controlei minha raiva