— Não estava indo bem até agora? Agora já diz que não consegue. — Murmurei baixinho.
Bruno levantou os olhos para me olhar.
— O que você disse?
Suspirei.
— Nada.
De qualquer forma, ele já estava instalado aqui, e não importava o que eu fizesse, essa noite não haveria como mandá-lo embora.
Olhei para o chão e peguei a sacola, dando alguns passos em direção à cama. Nem me importei se estava suja ou limpa, quase joguei a sacola na cama.
Bruno pareceu esticar o corpo, respirando mais fundo, como se não esperasse que eu agisse assim, e ficou em silêncio, sem dizer nada.
Ele mexeu os pés, tentando puxar a sacola com os pés. Cada movimento que ele fazia, os músculos da coxa se contraíam, e as sombras na área das dobras de sua pele ficavam mais profundas. Ele ficou ainda mais atraente.
Tentou algumas vezes, mas não teve sucesso. A sacola se rasgou e as roupas se espalharam pela cama.
Bruno, com um tom de tristeza, disse:
— Se você não quer pegar, então não pegue. Eu não t