Eu escolhi sair do quarto no exato momento em que vi Gisele rasgar a camisa de Bruno.
Continuar a olhar seria desrespeitoso.
A noite estava avançada, e tudo ao redor estava silencioso. Fechei a porta suavemente, sem fazer barulho para que não me ouvissem.
Não sabia exatamente quando a assistente Isabela chegou, mas ao levantar os olhos, a vi caminhando em minha direção, mancando levemente.
— Sra. Henriques, peço desculpas, cheguei tarde. Por que não entrou e esperou lá dentro? — A voz da assistente Isabela era suave, mas ao me ver, ela parecia um pouco agitada, engasgando com as palavras. — A senhora já falou com o Presidente Bruno? Se ele souber que a senhora chegou, ficará muito feliz.
Sorri levemente e, com um olhar tranquilo, peguei da mão dela o que eu precisava.
— Não me chame de Sra. Henriques. Basta me chamar de Presidente Ana, assim como o Bruno.
Entreguei o remédio que comprei para Bruno em suas mãos.
— Eu vou embora.
— Isso... — A assistente Isabela levanto