Gisele observava, com o canto dos olhos, cada movimento de Ana até que ela saísse da mansão, e só então conseguiu se afastar um pouco de Bruno, erguendo-se de seu corpo.
Ela estava consumida pela inveja, quase à beira da loucura, sua mente gritando em um turbilhão: "Eu vou matá-la! Eu vou matá-la!"
Se não fosse o fato de Bruno ter bebido demais e dado a ela uma oportunidade, ela jamais teria imaginado que, mesmo com os olhos fechados pela embriaguez, ele ainda seria capaz de mostrar uma afeição tão profunda e inusitada.
Por que isso?!
Por que seu irmão, ao apenas imaginar que Ana poderia partir novamente, deixava aquele homem, que a havia sufocado e lhe dissera que era um castigo, tão vulnerável e quebrado?!
Seu irmão parecia ter esquecido completamente o vínculo que compartilhavam desde a infância, e agora, tudo o que passava em sua mente era aquela mulher.
Gisele estava à beira de enlouquecer, sua inveja a consumia por completo.
Tudo o que ela tinha visto naquele dia quase a lev