Capítulo 406
Quando Gisele correu de volta para a mansão isolada, encontrou Bruno encolhido no canto do quarto.

A colher de plástico estava quebrada ao meio, e a parte afiada havia se cravado em seu antebraço.

Ele olhava impassível o sangue escorrendo, com uma calma assustadora.

Sentia que talvez não precisasse de tratamento algum.

Nenhum tratamento seria mais eficaz do que essa forma que ele encontrara para lidar com tudo.

— Irmão! Você prometeu que não iria mais se machucar!

Gisele caiu de joelhos diante dele, chorando, como aquela garotinha que sempre dependia dele, anos atrás.

— Sim, prometi.

Ele respondeu de forma monótona, retirando a colher do braço e jogando-a no chão, fazendo o sangue respingar.

Quando foi que ele percebeu que tinha essa tendência?

Talvez desde a infância. Naquela época, ele não entendia bem o que se passava, mas sentia que algumas emoções dentro dele se chocavam de maneira selvagem.

Ele se trancava no quarto, tentando sufocar esses sentimentos, isola
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