Balancei a cabeça.
— Não vou acreditar em nenhuma palavra que você diz. Você já perdeu toda a sua credibilidade comigo.
Bruno, de repente, virou a cabeça e me olhou com aqueles olhos negros e profundos.
— Por que você não acredita em mim?
Enquanto falava, ele levantou minha mão e a enfiou entre os botões da sua camisa.
— Não estou mentindo, estou muito quente.
O corpo de Bruno estava escaldante, uma temperatura anormal, e eu rapidamente retirei a mão, queimada pelo calor.
Ele, no entanto, parecia não sentir desconforto e deu um leve sorriso enquanto brincava com minha mão, esfregando-a contra seu peito, soltando um gemido abafado e provocante.
Ansiosa, curvei os dedos e arranhei seu peito, deixando marcas de sangue. Só então ele franziu a testa e me soltou.
Sem qualquer pudor, ele começou a se despir na minha frente, tirando o casaco, o colete e desabotoando, um a um, os botões da camisa preta.
Ele piscou os olhos, e o homem que antes me intimidava agora estava com um