— Não preciso mais te informar de quem eu gosto. Não sou funcionária da sua empresa, muito menos sua esposa. Presidente Bruno, não estenda sua mão para onde não é chamado!
Mesmo tentando evitá-lo, não adiantava. Ele sempre encontrava uma maneira de se infiltrar na minha vida.
Olhei para ele com teimosia, sem ceder um centímetro.
— Você não estava doente? Deve ter sido difícil fingir, não é? Desde quando você começou a mentir? Desde o telefonema até trazer o irmão dele para cá... Foi rápido, hein? Não importa o quão próxima seja a relação entre suas famílias, nem o Severino deveria ser capaz de...
Antes que eu terminasse de falar, um rosto bonito se aproximou rapidamente. No segundo seguinte, fui pressionada com força contra a porta do carro.
Bruno segurou a minha nuca com uma das mãos, os dedos se entrelaçando no meu cabelo, e um arrepio percorreu meu corpo.
Sua presença era ao mesmo tempo estranha e familiar, dominadora e autoritária.
Seu corpo firme pressionava o meu, sem me dar cha