Meu coração doía imensamente.
Meu filho estava prestes a partir, mas Bruno parecia tão alegre.
Embora eu o tivesse enganado, ele também tinha culpa!
A tristeza tomou conta de mim em um instante, e eu não conseguia aceitar qualquer tipo de intimidade com ele naquele momento. Mas era como se minhas forças tivessem sido sugadas; eu sequer conseguia ficar em pé.
Todo o peso do meu corpo recaiu sobre ele, e Bruno achou que eu estava me entregando, que eu também estava comovida.
— Bruno. — Recusei. — Não me toque, estou muito cansada.
Ele levantou o olhar para mim, seus olhos cheios de desejo.
— Eu sei, só vou te beijar, não vou fazer nada. — Ele sorriu, um pouco tolo. — Por mais que eu queira, não vou te tocar agora. Só é uma pena para mim, terei que esperar dez meses.
Dei um sorriso fraco, sem lhe responder.
Bruno me levou para a cama, e, com um único movimento, puxou minha roupa leve, rasgando-a. Ele disse seriamente:
— Vou te ajudar a tomar banho, depois dormimos. Est