— O quê, já não aguenta mais? — Bruno riu com desdém. — Você sabe muito bem que eu estou de péssimo humor, e mesmo assim veio falar de divórcio. O que acha que eu iria te dizer de bom? Se fosse sua mãe que estivesse agora de olhos fechados sem acordar, você...
— Cale a boca! — Gritei, furiosa. — Não ouse mencionar minha mãe! Se não fosse por você ameaçando com o Grupo Oliveira, minha mãe não teria se distraído e sofrido o acidente!
Lutei com todas as minhas forças e finalmente consegui soltar minha mão, empurrando ele com força enquanto me levantava.
Minhas mãos ainda tremiam ao tentar arrumar minhas roupas, e levei várias tentativas para conseguir abotoar a camisa.
Bruno observava meus movimentos com um olhar frio, seus olhos negros vazios de qualquer emoção.
— Então é isso, você sempre colocou a culpa da morte da Sofia sobre mim. — Ele assentiu, com um sorriso amargo. — Como seu marido, se isso te faz sentir melhor, posso deixar que me culpe.
Ele fez uma pausa antes de continuar, a