Bruno me ergueu do chão, segurando-me em seus braços.
— Com uma técnica tão ruim, acha que pode me mandar embora?
...
Eu nem sabia quem foi que acabou de perder o controle e rugir, pedindo para eu fazer mais rápido...
Mordi os lábios, querendo retrucar, mas as palavras eram embaraçosas demais para sair:
— Você, parecia estar bem satisfeito!
Soltei um leve resmungo e desviei o rosto. No segundo seguinte, senti sua boca quente envolvendo meu lóbulo da orelha.
— Agora está com vergonha? Antes parecia ser tão ousada, né?
Fingindo estar calma, empurrei-o.
— Não gostou? Então, não há próxima vez.
Virei-me para voltar ao quarto, mas, conforme caminhava, uma frustração começou a surgir. Até a areia macia sob meus pés parecia incômoda.
Os humanos eram realmente criaturas estranhas. Sob o domínio do desejo, era fácil se perder, e uma vez perdido, era fácil fazer algo de que se arrependeria depois... Como agora.
Bruno me alcançou em dois passos, colocando o braço em meus omb