Bruno, ao ver-me chegar, fez menção de se levantar para me acompanhar até o quarto.
Eu o empurrei de volta, obrigando-o a se deitar novamente, como se ele estivesse me carregando nas costas.
Estendi o braço e tirei o celular de suas mãos. Só então percebi que a pulseira que ele sempre usava no pulso não estava mais lá, e eu não sabia desde quando tinha sumido.
— E a sua pulseira? — Perguntei.
Ele olhou para o pulso e, ao recolher o braço, deu um tapinha leve no meu.
— Faz um tempo que não uso mais.
Fiquei completamente surpresa.
Aquela pulseira era tão importante para ele que, mesmo quando a tinha deixado na Antiga Mansão da família Henriques, ele fez questão de voltar para buscá-la.
Seria que agora, por ele e Gisele já terem ficado juntos e alcançado um final feliz, ele achou que não precisava mais a usar?
Mas, vendo que ele não estava de bom humor, preferi não continuar discutindo o assunto.
— Estou atrapalhando a empresa?
Bruno apertou a ponte do nariz, cansado,