Capítulo 113, Depois da tempestade.

Visão de Eduardo

O sol do Rio de Janeiro ainda não havia nascido quando eu acordei.

A insônia tinha virado companheira fiel desde que o julgamento acabou.

Mesmo com a sensação de dever cumprido, algo dentro de mim parecia inquieto — uma mistura de cansaço, saudade e urgência.

Hoje eu voltava pra casa.

Pra Lua.

Pra Sol.

Pra minha pequena Ester.

Abri a janela do quarto do hotel e deixei o vento quente da madrugada entrar.

As luzes da cidade ainda piscavam preguiçosas, e lá embaixo, o mar parecia respirar devagar.

Passei a mão no rosto e olhei pro espelho.

— Acabou, Edu — falei pra mim mesmo. — Agora é só voltar pra elas.

Matthew, meu amigo e detetive que virou quase um irmão, já estava de pé quando bati na porta do quarto dele.

Ele abriu com um sorriso cansado.

— Pronto pra voar, campeão?

— Pronto é modo de dizer — respondi, rindo. — Não vejo a hora de pisar em Nova York.

— Eu também. E prometo que, quando chegarmos, nunca mais quero ouvir a palavra “tribunal” na vida.

Descemos juntos p
Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP