— Você parece perdida em pensamentos. No que está pensando? — Thane perguntou. Era tarde da noite, mas minha mente permanecia desperta, e, claro, ele percebeu.
— Em nada. — Menti.
— Está pensando, por acaso, na declaração do Axel? — Questionou, e eu fiquei em silêncio. Sempre achei que Thane fosse bom em ler as pessoas, mas e se... Fosse mais do que isso? Não havia como ele ter percebido aquilo só pela minha expressão.
— Thane, acho que você consegue ler mentes.
— Isso quer dizer que acertei?
— Sim. E como... Como fez isso?
— Acho que sou um bom adivinhador.
— Não, é mais do que isso. Sinto que tem algo aí que você não está me contando.
— Riley, olhe pra mim. — Pediu, e eu obedeci. — — Eu adoraria poder ler mentes, mas, infelizmente, isso só existe na ficção, em livros e filmes. Eu não tenho esse dom. Axel me contou, mais cedo, que se sentiu culpado pelo seu sequestro, então só fiz uma dedução.
— Porque sou um livro aberto? — Perguntei.
— Não. Acho você um mistério. Acredite ou não, vo