Fiquei na ponta da cama, afastada. E, mesmo que Thane tenha percebido que eu ainda estava desperta, ele não disse uma palavra.
Eu não fazia ideia de como ajudaria minha mãe, e aquilo me consumia por dentro. Minha mente estava completamente em branco, e a frustração me corroía. Virei de lado, tomada por uma inquietação crescente, e nem mesmo a presença de Thane ao meu lado era capaz de me confortar.
Levantei-me, levando o travesseiro comigo. Na ponta dos pés, caminhei até a poltrona e me deitei ali, o mais silenciosamente possível. Eu precisava de espaço. Precisava me afastar dele, mesmo que por um tempo.
— Riley, por favor, não se puna assim. Volte para a cama. — Disse Thane, e sua voz me pegou desprevenida.
— Não, estou bem aqui.
— Você não está. Eu durmo em outro lugar, se for isso que quiser.
— Minha mãe está sendo mantida em cativeiro. Onde vou dormir é o menor dos meus problemas agora. — Rebati, antes de me acomodar no sofá.
Nem por um segundo me permitiria descansar, pois carrega