Eu percebi que ela não estava dormindo — havia algo em sua mente.
— Você me perguntou uma vez se eu acreditava em você. — Ela começou, e eu me virei para ela.
— Eu me lembro disso. — Respondi. Eu jamais poderia esquecer suas palavras: “Eu sempre acreditarei em você — mesmo quando os outros não acreditarem, mesmo quando você não acreditar em si mesmo.”
— Agora eu quero que você faça algo por mim; talvez seja pedir demais.
— O que é? — Perguntei. Havia muito pouco que eu não faria por ela, se ao menos ela soubesse disso.
— Eu quero que você acredite em mim também. Quero que confie que tomarei as decisões certas.
Eu a encarei, me perguntando o que ela estava escondendo de mim, mas antes que eu pudesse questioná-la, ela continuou, talvez para mudar de assunto.
— Como foi a reunião com seus avós?
— Passei metade do tempo pensando se tomei a decisão certa em convidá-los. Sebastian teve muito a dizer; ele acredita que a minha “habilidade” está de alguma forma ligada ao meu meio-irmão, Daemon.