— Ele está a caminho. Acho melhor eu ir. — Informou Axel. Eu não esperava por Thane, pois não estava nem perto da hora em que ele costumava voltar. No entanto, como Axel havia previsto, ele entrou logo em seguida.
— Como ela está? — Perguntou, tirando o paletó como se eu nem estivesse ali.
— Ela só precisa descansar mais um pouco. — Respondeu Axel, mas senti que havia algo nas entrelinhas, alguma mensagem velada que ele tentava passar e que eu não compreendia.
— Eu não preciso de mais descanso. Já dormi por horas. — Retruquei. Logo, o canto dos lábios de Thane se curvou em um sorriso contido.
Axel se levantou, deixando-nos a sós. E, estranhamente, estar sozinha com Thane era ainda mais intimidador.
— Você deixou Axel transar comigo? — A frase saiu mais como uma constatação do que uma pergunta.
— Sim. Isso te incomoda? — Questionou ele, observando-me de perto. — Vocês parecem próximos, e ele jamais te machucaria. — Disse, sentando-se ao meu lado na cama.
Aquilo me incomodava? A estranhe