Peguei a garrafa de vodka das mãos dele e a levei aos seus lábios.
— Beba um pouco. — Incentivei, e com os olhos fixos em mim, ele realmente tomou um gole, um tanto longo. Observei o movimento da sua maçã de Adão enquanto a bebida descia.
— Se o homem ainda vive — aquele com a cicatriz.
— Não vive. Eu o procurei por anos, mas não havia nenhum vestígio dele.
— Você tentou perguntar pelo esconderijo secreto com o irmão dele, aquele que estava sob custódia do seu pai?
— Não pude. Matei ele na primeira chance que tive. Mas, como disse, ele provavelmente está morto; Aric era um bom rastreador, poderia tê-lo encontrado se ele ainda estivesse vivo.
— A frequência com que você menciona o nome do seu Beta é revoltante.
— É?
— Muito. — Ele disse, se aproximando.
Seus olhos pareciam escurecidos, não era luxúria, eu podia perceber, era algo... mais assustador.
— Beba mais um pouco. — Incentivei.
— Está tentando me deixar bêbado, pequena companheira?
Fiquei imóvel.
— Você já está bêbado... Um pouco