Eu soube que algo estava errado no momento em que pus os olhos no garoto chamado Eli.
Talvez fosse porque ele parecia tão… nervoso. O carro parou bruscamente diante de um pequeno prédio que não tinha nada a ver com um local romântico. Minhas mãos se fecharam em volta da adaga que eu havia levado comigo.
Eli foi rápido em abrir a porta e Cas desceu.
— Espera! — Chamei, mas já era tarde demais. Havia um homem atrás dela; ele colocou um pano marrom em seu nariz e ela imediatamente caiu nos braços dele. Ela havia sido drogada.
— Venha, venha, criança. — O homem falou com falsa doçura, mas eu recuei. Ele soltou um rosnado. Havia algo nele que não parecia certo, e finalmente percebi o que era: o cheiro. Ele não tinha o cheiro de um lobo e, ainda assim, era um.
Um renegado.
Ele era um renegado.
O homem estendeu a mão para me puxar para fora, mas eu o golpeei com minha adaga, atingindo-o nos olhos, e ele soltou um rosnado furioso. Mais homens apareceram; havia cerca de seis. A outra porta foi