Por mais que eu lutasse, eu sabia que não conseguiria vencer, uma vez que simplesmente não tinha como enganar todos eles.
— Socorro! Alguém, por favor, ajude! — Gritei, desesperada, na esperança de que alguém me ouvisse.
No entanto, no segundo seguinte, senti uma mão se fechando ao redor da minha boca, abafando meus gritos.
— Se você gritar novamente, prometo que será a última vez que abrirá a boca. — O homem com as mãos ao redor da minha boca avisou. Foi então que notei a adaga cintilante em sua mão, e, à medida que a realidade se impunha, o pânico se espalhou dentro de mim como uma maré avassaladora, deixando apenas uma pergunta: “seria esse o meu fim?”
Com movimentos lentos, ele tirou a mão da minha boca e descobriu o rosto ao remover o capuz. Embora eu não conhecesse muitas pessoas daquele lugar, o reconheci quase no mesmo instante: era um dos homens que haviam enfrentado Beatrix no campo de treinamento.
— Pelo visto, ela é uma ômega. — O homem disse para outra figura encapuzada ao