As mãos de Daemon deslizaram pelos meus quadris; eu me sentia como se estivesse sob algum tipo de feitiço. Minha mente sabia exatamente o que era certo fazer, mas o meu corpo… meu corpo estava sob o feitiço dele.
Lágrimas escorriam dos meus olhos. Aquilo me lembrava do tempo em que estive sob o controle de Bailey, quando eu sabia o que queria, mas não conseguia controlar o próprio corpo. A mordida dele nunca teve esse tipo de poder sobre mim, e agora imagino que tudo isso seja obra do Vox.
Eu sabia, com absoluta certeza, que naquele momento, se ele me tocasse... se ele fizesse mais do que apenas “tocar”, eu não conseguiria resistir. O que eu sentia agora parecia natural, e eu odiava isso. Sua mão deslizou até o bolso da minha calça e, antes que eu pudesse entender o que ele estava fazendo, ele se afastou. Em sua mão estava o pedaço de papel que Pricilla tinha me entregado mais cedo.
— Sempre vou estar um passo à sua frente, Riley.
— Não é o que você está pensando.
— Não é? — Ele pergun