RILEY
— Esse abraço era mesmo necessário? — Daemon perguntou.
— Você disse que era pra parecer convincente, e eu fiz isso.
— Tudo aquilo que você disse lá... era verdade? — Ele perguntou.
— Você quer dizer quando eu disse que você me faz feliz? Não, na verdade não era.
— Você podia ter mentido e dito “sim”.
— Eu feri seus sentimentos? Ótimo, porque foi merecido.
O olhar de Daemon passou por mim e foi até o caderno na mesa.
— Você mexeu no livro? — Ele me perguntou, e eu revirei os olhos.
— Claro que não. — Menti.
Mas ele passou por mim e pegou o livro. Folheou as páginas até parar, de repente.
— Está faltando uma página nesse livro, Riley.
— Como assim?
— Onde está?
— Não tô com cabeça pra isso agora...
Minhas palavras foram interrompidas quando Daemon me jogou com força contra a parede; minha cabeça bateu e, por um instante, fiquei tonta.
— Sua vadia, eu fiz tudo por você, e é assim que me paga?
— Eu não sei do que você tá falando! — Gritei.
— Não se faça de boba; você mandou uma mens