Daemon colocou o pacote de gelo no meu pulso. Às vezes, eu simplesmente não conseguia entendê-lo. Num momento ele era o cara legal, e no seguinte se tornava o vilão, um verdadeiro monstro. Foi esse outro lado dele que me fez acreditar que eu poderia mudá-lo.
Ele se sentou no sofá, folheando um caderno.
— Você lê? Isso é surpreendente.
— Não, isso não é um romance.
— Então o que é?
— Peguei no quarto de Daisy; não consegui deixá-lo para trás.
— Era dela? — Perguntei, e ele assentiu.
— Ela parecia gostar muito de desenhar. — Disse ele com um pequeno sorriso.
— Você gostava dela. — Afirmei.
— Senti algo por ela. — Ele admitiu.
— Então por que a matou? Isso não faz sentido; ela também te amava.
— Porque ela queria ficar comigo.
— E por que isso seria um problema?
— Você acha que eu não sei sobre Isabella e Thane?
— Deixa Thane fora disso.
— Ele continua te subestimando repetidamente; ela é a companheira dele, pelo amor de Deus. Ele deveria tê-la deixado no momento em que te viu, mas prefer