RILEY
Thane não saiu do meu lado nem uma vez nos três dias seguintes. Ele passou a usar o banheiro da ala de cura.
Eu me sentia fraca e cansada; Daisy disse que eu já deveria estar melhor, mas definitivamente eu não estava. Pelo menos a criança sobreviveu, mesmo que leve mais alguns meses até que eu possa vê-lo novamente.
Tentei levantar minha mão, e isso exigiu um grande esforço para algo tão simples.
— Thane, você sabe que pode ir trabalhar…
— Não. Nada é mais importante do que você, e agora você precisa de mim aqui.
— Mas eu estou bem, Thane. A alcateia também precisa de você. — Falei. Eu percebi que Regnux vinha me visitar; havia trabalho a ser feito, mas Thane não queria me deixar sozinha. Eu podia me virar por algumas horas — talvez tentando não tropeçar em mim mesma enquanto continuo deitada na cama.
— Eu vou só por algumas horas e volto rapidinho. — Ele prometeu.
— Tudo bem.
…
Exatamente uma hora depois da saída de Thane, a porta foi aberta. Achei que fosse Daisy e nem me dei o