Uma pedra despencara a poucos centímetros de mim, e eu só conseguira me esquivar por um triz. Axel sangrava intensamente. Eu compreendia o desfecho que se avizinhava, porém recusava-me a admiti-lo. Aquilo simplesmente não podia ser verdade.
— Riley, por favor, me escute. — Eu me voltei para ele, e gotas de suor lhe escorriam pela testa enquanto a respiração saía entrecortada. — Eu não vou conseguir, Riley. Você sabe disso, e, se for agora, pode salvar a si mesma e salvar Thane.
— Por favor, Axel, nós dois podemos sair vivos.
— Olhe para mim, Riley. — Implorou, e eu o encarei. — Me beije.
Lágrimas deslizaram pelo meu rosto quando me inclinei e o beijei. Eu não queria abandoná-lo. Simplesmente não podia.
— Eu a amo desde a primeira vez em que a vi... — Ele respirou fundo. — Mesmo nunca tendo sido minha, isso jamais impediu que eu a desejasse. Não se culpe por isso. Você, Riley, foi a melhor coisa que já me aconteceu.
— Mas Thane... ele me odeia.
— Não, ele não a odeia. Raciocine com ele.