Nascida entre dois mundos, desprezada por aqueles que deveriam amá-la. Sendo rotulada como “defeituosa”, “incompleta”, à impura. Sofrendo repetidas e constantes perseguições. Como poderia acreditar na felicidade? Seu coração tinha sido bombardeado por inúmeras injurias no decorrer destes anos em sua alcateia de origem...mas contrariando os revezes da vida, ela continuava determinada a superar todos os obstáculos e provar que ela não era fraca e sim, “única”, como seu pai sempre afirmava. Seu sangue de Bruxa não diminuía em nada a sua coragem...Porém, ultimamente estava se sentindo estranha... sonhando todas as noites com um homem, ou melhor dizendo, com a silhueta dele. A força que ele emanava era aterradora, como um ser do submundo mais gelado, sem alma...a fazendo duvidar de sua real existência e da sua própria sanidade...mas por que, mesmo sentindo um terror que paralisava seu corpo, não conseguia esquecer a tristeza que via em seus olhos? Eles imploravam...pelo quê? Alguém? Um amor? ser resgatado? ... Quem era aquele “Deus” que vivia na escuridão? Seu semblante, lhe passava a sensação de reconhecimento, ele não era totalmente estranho para a sua alma... mas ao mesmo tempo, tinha certeza absoluta que nunca o tinha visto... seu sangue esquentava e seu coração batia mais rápido... O que significava tudo isso? Seria tudo fruto dos seus anseios por seu companheiro que foi dito, que jamais viria? ou realmente teria algum outro significado? Eu precisava descobrir...
Leer másP. D. V. (Ponto de vista) - Lyanna.
_Magnifico! _ Olhando encantada para a manhã que se desenrolava a sua frente, Lya deixou seus pensamentos divagarem e sonhava enquanto um sorriso se formava em seus lábios.
Hoje era um dia muito especial...seus16 anos! Poxa, como tinha esperado essa data, sentia um formigamento por todo o seu corpo desde cedo, será que era assim que era sentir o nosso espírito lobo? No meu caso, espírito loba...ou seria somente ansiedade? rindo dos meus próprios pensamentos, subir um pouco mais nos galhos, olhando com alegria para a vastidão das terras ao redor.
Inesperadamente, do nada surge um tufo de cabelos verdes e amarelos, cheios de folhas secas de uma moita um pouco mais adiante, o que lhe causou um tremendo susto e quase a fez cair da árvore que estava. Bem, eu sempre amei subir nas árvores da floresta que rodeava as terras da alcateia, para mim era um auto desafio, e hoje não foi diferente de outros dias, procurei a mais alta, forte e firme árvore para escalar. Eu sentia no meu íntimo, que a partir desta data, nada me pararia e que com certeza, poderia “ultrapassar as alturas”, só iria depender unicamente da minha garra e determinação...seria incrível! Quando estava prestes a soltar um grito de vitória, aquele tufo de cabelos coloridos à assustou...
Que sorte ter conseguido me segurar no último minuto...aff - rindo agradeci a Deusa da lua Selene por ter reflexos tão rápidos, ou teria virado panqueca. Neste exato momento, a criatura extravagante, estava quase destruindo os meus tímpanos enquanto gritava abaixo da árvore em que me encontrava:
_ Lyannaaaa...Lya onde você foi parar??? Eu já caí 2 vezes te procurando, sabia? ...aparece por favor...já estamos atrasadas! O seu pai vai nos matar.
Oh Deusa...por que me deste uma amiga tão atrapalhada? – resmunguei.
Olhando para a minha melhor amiga do “mundo todo”, aquelas suas calças jeans largas estilo boca de sino anos 70, camiseta amarela neon, com os dizeres “Eu brilho!” eu não sabia se gargalhava ou chorava, pensando bem, somente a sua presença, já me deixava feliz, mas já o seu censo de moda, com certeza me levava ao desespero - ela insistia todos os dias que eu aderisse, só que isso não ia rolar – sorrindo, desci da árvore e gritei:
- Estou aqui! – com um sorriso imenso a Anne veio correndo e tropeçando até mim.
- Graças a grande Deusa da lua! O seu pai com certeza vai tirar o nosso couro, assim que recebermos as nossas lobas...
_ Exagerada! Você sabe que ele jamais faria isso...Bem, era verdade que as vezes meu pai ficava bem irritado comigo, mas sendo a única filha do alfa da alcateia, eu deveria ter um comportamento “melhor”, pelo menos era isso que ele sempre me dizia, mas no final de cada bronca, vinha o meu pedido de “desculpas” e um abraço apertado dele, junto a um “eu te amo filha”. Pensar nisso me lembrou de toda a sua trajetória, até se tornar o alfa que ele é hoje, meu avô sempre foi muito rígido e tradicionalista, cedo decidiu que o meu pai seria o alfa mais forte, justo e implacável que ele poderia ser, e claro, devido a essa “grande decisão” transformou a vida do meu pai em um inferno, fez dele um grande guerreiro, isso era inegável, mas também, uma pessoa infeliz, que não conseguia se ligar emocionalmente à ninguém, por que segundo o meu avô, as emoções só serviam para “confundir”.
Até o dia que o meu pai conheceu e se apaixonou pela minha mãe à primeira vista, durante uma de suas missões fora da matilha. Pouco tempo depois, descobriu que ela era sua “companheira destinada”, e, diga-se de passagem, irritando muita gente do sexo feminino que queria um pedacinho do futuro alfa na época. Bem, isso era o que meu pai me contava, por que na verdade, eu jamais conheci a minha mãe, eu cheguei a perguntar diversas vezes como ela era, se realmente nos amou, como eles tinham se conhecido, e por fim, se ela estava morta ou se tinha nos abandonado, ele somente sorria com tristeza e falava:
- Ela está lá fora, em algum lugar e quando for seguro, ela vai voltar - sempre achei que meu pai me dava essa resposta para que eu parasse de perguntar e acreditasse que a minha mãe estava travando uma luta para voltar para o convívio da nossa família, mas com o tempo eu deixei de acreditar e também de perguntar...ele em contra partida, deixou de falar... acho que era doído para ele.
Então eu Lyanna Stone, me tornei a incrivelmente meiga, educada e gentil “flor de delicadeza” filha do alfa Raphael Stone, líder da alcateia Dawn Moon. (Só que não) ... Em vez disso meu pai recebeu uma filha ousada, cabeça dura, impulsiva e por vezes (muitas na verdade) sem papas na língua, mas segundo ele, linda e inteligente. Na sua concepção, estas qualidades também deveriam estar na minha lista de auto descrição, claro que afirmei, que sua opinião como pai não contava. Algumas pessoas deveriam ficar se perguntando, como a única filha do líder da alcateia se tornou tão rebelde? Eu prazerosamente responderia, “Método de sobrevivência”.
A tempos eu me questionava...Por que a alcateia em peso, aparentemente não me aceitava? Até mesmo pareciam ter nojo da minha existência? Isso não era normal em uma alcateia...muito menos com os herdeiros diretos de qualquer alfa. Sempre que eu perguntava, ou que meu pai não estava por perto, eu recebia olhares reprovadores, xingamentos sussurrados, provocações, claro isso, desde quando eu conseguia me lembrar.
A maioria dos adultos estimulavam seus filhos a não brincar com “aquilo” ou “aquela” como eu era comumente chamada, meu pai teve que interferir diversas vezes, mas por fim, sempre voltavam a agir desta forma...só que mais sorrateiros, frios e cruéis. Então, depois de muito chorar e de ser machucada, eu cheguei a uma resolução - não iria esperar a presença ou interferência do meu pai - ele era o alfa da matilha, tinha muitos deveres, como também afazeres. Eu iria me fortalecer e me defender sozinha, quem viesse com qualquer intenção de me ferir, seja emocionalmente, psicologicamente ou fisicamente, sofreria também e em dobro, não abaixaria a minha cabeça para ninguém. Pedi a meu pai para me treinar em seus momentos de folga e ele é claro, não se fez de rogado.
No final de cada treino, eu me questionava se ele realmente era o meu pai ou secretamente algum arqui-inimigo... Caramba! Ele me esfolava viva. Quando iniciamos os treinos, eu tinha somente oito anos de idade, hoje, com 16 eu era uma das guerreiras mais forte da matilha e para minha alegria, já tinha chegado a ganhar alguns combates contra os guerreiros mais fortes da alcateia, perdendo somente para o meu pai, nestes momentos não sei quem era mais “orgulhoso”, eu ou ele.
Fazendo sinal para Anne falei:
- Vamos andando Anne, hoje é o nosso grande dia!
Sorrindo passei o meu braço direito sobre o ombro da minha amiga e seguimos para o local escolhido no meio da floresta, onde toda alcateia “Dawn Moon” estava reunida para o “Ritual de Unificação”, onde os jovens que estavam completando 16 luas (anos) receberiam seu espírito lobo, aquele que seria a sua outra metade espiritual para toda a vida, seu espírito irmão... Essa era a prova irrefutável do grande amor da Deusa por seus filhos lobisomens. Como estava ansiosa!!!
Começamos caminhar com maior rapidez, sedentas por chegar ao local designado o quanto antes, ao nos aproximar, começamos a identificar, aromas característicos e diferenciá-los – lobos da matilha, bruxas do clã responsáveis pelo ritual, que viviam em nossas terras, ervas recém colhidas, folhas secas sendo queimadas e vinho...alguém bebia em comemoração. Olhando ao nosso redor pudemos ver que a matilha em peso tinha se reunido ali para honrar os novos lobos que estavam para chegar. Anne dava pulinhos de excitação, olhando para ela sentir que partilhávamos muito mais que uma amizade sincera, também partilhávamos um sonho...
Anne também queria ser aceita pela alcateia, seu pai, Antony Jones foi um dos grandes guerreiros da alcateia e sua mãe Marisa Jones era uma ômega, que trabalhava na cozinha do refeitório da escola, quando seu pai foi morto em um ataque inesperado de lobos “sem alcateia” e sua mãe violentada pelos mesmos, todos se afastaram de sua família, não adiantava a sua mãe dizer, que já estava gravida quando tudo ocorreu, os demais as tratavam como um peso morto ou uma doença sem cura.
Para que elas não sofressem tantas injúrias, meu pai, o alfa, convidou sua mãe e Anne, que na época estava com 2 anos, para morarem na “Casa Principal”, onde as duas viveriam em paz e ainda fariam companhia para sua filha.
Foi onde tudo começou, Marisa tratava as duas como suas filhas, o mesmo amor, cuidado e zelo. E acabamos crescendo inseparáveis...sempre juntas...para brincar, ir as festas, aprontar, sofrer bullying... meu pai dizia que Anne era o meu beta, e eu não discordava, contando que estivéssemos juntas, Anne topava tudo que eu pedisse.
_ Ora, ora quem temos aqui? Se não é a “sem noção” Stone e a sua “cachorrinha” Jones – ouvindo essa voz de taquara rachada, já sabia que iria me irritar – era a “Paquita do sub mundo”, mas conhecida como Elisa Rivera, a filha do quase “Beta” e da "quase" Luna da alcateia, já que sua mãe quase casou com o meu pai. Mesmo “secretamente” tendo estes títulos, ela se achava uma verdadeira “Pop Star” e fazia questão de infernizar a minha vida e a de Anne desde sempre...respirando fundo, me virei e olhei para a Elise e seu cortejo do mal (Denise William e Roseli Cunha) as capachos de estimação dela...estava demorando...
E que o dia comece com raios e trovões...
_ Olá Elise, Denise, Roseli...como estão meninas? as portas do sub mundo foram destrancadas mais cedo hoje? ou vocês estão fazendo somente o seu passeio matinal para serem “nojentas” com os outros seres? Aliás Elise, parabenize o seu dentista, os implantes dentários que vocês fizeram, estão “quase” perfeitos...espero que caso seja necessário refazer, ele tenha mais sucesso, ainda dar para perceber as ausências dos dentes que vocês perderam..., mas quem notaria? Somente quem for bastante observador e tiver uma boa visão...Ops! esqueci... somos lobisomens...temos uma EXCELENTE visão.
Rindo me afastei delas, levando Anne comigo, depois é claro, de fazer menção a nosso último encontro, onde eu após perder a paciência com suas constantes provocações, quebrei quatro dentes da Elise, três da Denise e os dois da frente da Roseli...somente um dia normal de alcateia...
_ Atenção a todos os jovens lobos, aproximem-se dos círculos de unificação! Vamos começar o nosso ritual. Adama, gritou do centro do círculo. Ela era a líder do clã das Bruxas que residiam em nossas terras, a parceria do seu clã e a nossa alcateia já ia para três séculos.
Diziam que bruxas envelheciam de forma diferente de outros seres, por isso ninguém sabia a sua verdadeira idade. Agora finalmente tinha chegado a hora...Eu e a Anne iriamos receber nossos espíritos lobos!
Ninguém teria como nos Intimidar novamente...
D. V. de Lyanna Ravem Stone. Eu estava deitada em uma linda relva, próxima da cachoeira da alcateia Dawn Moon. Olhava encantada para a queda d'água, deixando que o som suave das águas preenchesse meus ouvidos. O cenário à minha frente era tão sereno e magnífico que meu coração se sentia em paz. Enquanto contemplava a majestosa queda d'água, minha mente se perdia nas memórias das muitas transformações que ocorreram desde a última vez que estive aqui. Era como se a própria natureza estivesse refletindo minha jornada pessoal. Lembro de Luckyan mergulhando na cachoeira, suas costas musculosas brilhando sob os raios da lua que atravessavam as copas das árvores. Naquele momento, uma sensação de estar sonhando e incerteza invadiu meu coração. Ali, naquele ambiente idílico, nós nos entregamos ao nosso amor, pela primeira vez. A grama verde e macia foi o leito onde compartilhamos a nossa intimidade, deixando marcas profundas e únicas, em nossos corpos e corações. Aquela experiência inten
D. V. de Lyanna Ravem Stone. Eu estava em choque, completamente atônita diante da cena que se desenrolava diante dos meus olhos. E o primeiro sentimento que me invadiu foi a ira. Aquela desgraçada, m*****a feiticeira dos infernos! Ela realmente tinha minha mãe em seu poder durante todos aqueles anos. Todo o meu corpo tremia enquanto observava a mulher que flutuava e que, sem sombra de dúvidas, era minha mãe! Ravena Ravem, Princesa primogênita do clã Ravem, Luna da alcateia Dawn Moon. Era difícil acreditar no que estava presenciando com meus próprios olhos. Depois de anos desaparecida, finalmente havia encontrado seu paradeiro. Sem hesitar, decidi voltar à minha forma original. Com um gesto rápido da minha mão, reverti a transformação e me vi novamente como humana. Conjurei rapidamente um conjunto de roupas negras. Vesti um manto com capuz, cujas cores eram um misto de preto, verde e fios prateados. Sempre atenta àquela desgraçada, que aparentemente tinha ficado sem ação. Eu vou
D. V. de Lyanna Ravem Stone. Após jurar a morte de Neverha, meu lindo companheiro, iniciou sua transformação. Ele foi envolvido por uma energia selvagem e poderosa. Suas formas se distorceram, os músculos se expandiram, e os pelos brotaram de sua pele. Num instante, ele se tornou uma criatura de força inimaginável, um lindo e poderoso licantropo. Eu percebi o espanto e o receio estampados nos olhos dos lobisomens presentes, principalmente quando Luckyan se prostrou ao meu lado. Dois licantropos diante deles. Dois seres lendários, prontos para iniciar uma batalha. Realmente deveria ser assustador! Os vampiros, claramente não entendiam por que eles estavam tão espantados com essa forma diferenciada, mas logo iriam compreender que a nossa força, agilidade e ferocidade eram totalmente diferentes de outros lobos que eles já tinham enfrentado. Eles estavam diante da própria morte, sem saber. Em meio aos rosnados, grunhidos e gritos, olhávamos para todos que nos espreitavam. O ar estava
D. V. de Lyanna Ravem Stone. Olhei estarrecida para tia Irina. Seu rosto mostrava sinais de dor e angústia, mas mesmo assim, ela fazia um esforço para me transmitir uma mensagem. Ela se ergueu e arrastou-se para perto da parede, que estava logo atrás de onde estávamos. Seria possível que ela estivesse tentando me avisar sobre o paradeiro de Luckyan? Apenas o pensamento de que ele poderia estar ali, e em perigo, me fez estremecer. Com cuidado, aproximei-me de tia Irina e segurei suas mãos trêmulas. — Tia, calma! Deixe-me te auxiliar e fale devagar. Quem são eles? Você está se referindo a Luckyan e a algum enviado dos Ravem? Mesmo olhando para os lados, auxiliei a tia Irina na cura de seus ferimentos, da melhor forma possível. Ela balbuciava algumas palavras incompreensíveis. Enquanto eu tentava ouvir os termos que ela falava, sentia meu coração repleto de rancor com os gritos ensurdecedores, os deboches cruéis, as palavras de baixo calão e as risadas malignas dos capangas da m***
D. V. de Lyanna Ravem Stone. Seu tom de voz é carregado de malícia, e não consigo evitar sentir uma mistura de temor e raiva. Como ela ousa desejar o que é meu? Aqueles que estão sendo gerados, dentro de mim? Mas ela não para por aí. Seu olhar gélido e determinado, revela suas verdadeiras intenções. — Eu terei seus poderes, e seus filhos, como meus subordinados, servindo em meu exército, de guerreiros extraordinários — ela diz, enfatizando cada palavra. — Totalmente, subjugados a mim! – gargalhando, ela finaliza aquela fala grotesca. Quem ela pensa que é? Minha mente se enche de pensamentos conflitantes. Como posso proteger aqueles que ainda nem nasceram? — O que foi que você disse? — Pergunto estarrecida, com tamanha crueldade. Aquela cretina, ainda consegue me surpreender, com o seu nível de maldade. Tento erguer minhas mãos para alcançá-la, mas os grilhões de prata, não me permitem. Sinto uma fúria incendiar meu peito, um instinto protetor que se sobrepõe a qualquer outra em
D. V. de Lyanna Ravem Stone. A minha consciência retorna aos poucos, e um arrepio percorre todo o meu corpo. O ambiente ao meu redor é carregado de uma atmosfera sombria e repulsiva. O cheiro pungente de mofo, esgoto e sangue invade as minhas narinas, enchendo o ar de uma sensação opressora. Estou presa! Aprisionada em uma maca, mas não de forma convencional. Estou suspensa verticalmente, como se fosse um objeto a ser estudado, uma peça de um quebra-cabeças macabro. Meus pulsos, mãos, pernas e tornozelos estão envoltos por uma corrente de metal cruel, que queima implacavelmente a minha pele. A dor é intensa, ardente como brasas incandescentes, cada elo se torna um elo a mais no tormento que me é infligido. Parece que aqueles que me raptaram tinham conhecimento dos meus segredos. Sou uma bruxa Ravem, sim, mas também, sou uma criatura metade lobisomem. Aquela era claramente uma armadilha preparada especialmente, para mim. — Desgraçados! Isso doí. Assim que eu sair daqui vocês todo
Último capítulo