Eu estava a caminho do quarto de Axel quando, de repente, senti mãos firmes cobrindo minha boca, me impedindo de gritar.
— Te peguei. — Thane sussurrou no meu ouvido.
O arrepio que percorreu meu corpo não tinha nada a ver com o frio.
Ele me conduziu até o cômodo mais próximo, que por acaso estava “desocupado”. Isso, claro, havia sido planejado por ele.
Finalmente, ele me soltou.
— O que você está fazendo? — Perguntei, tentando fingir que não entendia nada. Eu estava em pânico ali dentro.
— O que parece? — Ele devolveu, e eu pude ver suas presas; o brilho nos olhos dele parecia sobrenatural demais para ser natural.
— Parece que você está me sequestrando. Vai me deixar ir? — Perguntei.
— Bom, a porta está bem ali.
— Então você realmente me deixaria ir? — Questionei, sem confiar muito nas palavras dele.
— Só se você conseguir chegar lá mais rápido do que eu. — Respondeu.
Talvez eu conseguisse, se o pegasse desprevenido. Disparei em direção à porta. Estava tão perto... e, de repente, Thane