Thane vestia uma capa vermelha; seus olhos âmbar pareciam mais escuros. Só agora percebi o quão alto e intimidador ele realmente era; havia algo nele que era... ameaçador.
Eu tinha a sensação de que algo ruim estava prestes a acontecer. Talvez tivesse a ver com o fato de que Thane — com quem eu havia compartilhado o mesmo quarto nos últimos meses — sequer olhou para mim uma vez; era como se eu fosse invisível. Eu podia sentir a aura ao redor dele, forçando minha loba a se curvar em submissão. Esta noite, ele estava realmente diferente.
Bailey nos conduziu até uma estrutura subterrânea que lembrava muito uma caverna. O tempo todo, aquela sensação de que algo estava errado não me abandonava. Eu estava prestes a dar mais um passo quando senti a mão de Axel em meu ombro, me impedindo.
— O quê? — Perguntei.
— Esperamos aqui. — Axel me informou.
Bailey e Thane seguiram adiante, deixando-nos para trás, a mão dela entrelaçada à dele, e meu peito se apertou. Eles pararam no centro da sala.
— Al