Alexander a olhou por longos segundos. Seus olhos pareciam decifrá-la. Havia raiva, sim. Mas também desejo, orgulho e algo mais, mais profundo… mais perigoso.
— E eu nunca forçaria isso. Nunca — respondeu ele, a voz rouca, carregada de tensão.
— Mas admita, Liz… nós dois sabemos que, mesmo com raiva, você adora me sentir socando bem forte nessa sua bocetinha gostosa e apertada. E eu adoro enterrar meu pau todinho nela, ouvir seus gemidos implorando por mais.
Com ódio, ela pegou o travesseiro e jogou nas costas dele quando ele se levantou e se virou para sair do quarto.
Alexander apenas riu, com aquele sorriso torto e irritantemente irresistível, mas antes de sair ele lhe disse :
— Se arrume e me espere no Terraço do andar de cima . — disse sobre o ombro. — Só vou tomar um banho no antigo quarto onde costumava ficar e nem pense em não ir.
Liz socou o colchão com força, os olhos ardendo de frustração. Sentia o peito apertado, a garganta seca, como se estivesse presa em um pesadelo d